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quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Principais conflitos mundiais recentes







1. Sudão do Sul
conflito entre o Sudão e o Sudão do Sul, após este ganhar independência, pode se intensificar. Em novembro, o ministro da defesa sudanês anunciou uma ofensiva para combater os rebeldes do sul.
Além disso, há um conflito interno no Sudão do Sul. Diferentes grupos étnicos estão se enfrentando, promovendo uma matança em ambos os lados. A disputa pode atingir as proporções de um genocídio.
Em 2013, 450 mil pessoas tiveram de fugir da região.
Soldados do Sudão do Sul
Soldados do Sudão do Sul.

2. Iraque

2013 foi um ano terrível para o Iraque. Desde 2008, quando os números da violência eram baixos, o país não passava por tamanho banho de sangue.
Foram cerca de 9 mil mortos, religando o alerta nos Estados Unidos. Ficou claro que a região está longe de estar totalmente pacificada.
Recentemente, a região de Fallujah foi tomada pela Al Qaeda, tornando a situação ainda mais crítica. Mesmo com o temor de uma guerra civil, o governo americano, por enquanto, descarta a possibilidade de entrar novamente no país.
Um soldado americano caminha em estrada no Iraque
Soldado norte- americano caminha em estrada no Iraque.

3. Coreia do Norte

Que a Coreia do Norte tem um líder jovem, instável - e talvez louco -, todos já sabem. Que a maioria das ameaças são blefes, também.
Mesmo assim, o mundo ficará mais preocupado com Kim Jong-Un em 2014.
Seu governo ameaçou a Coreia do Sul de guerra por fax, prometendo um ataque sem piedade. Também disse que o mundo sofreria uma catástrofe nuclear caso o país fosse atacado.
A fria execução do tio de Kim e de outros "traidores" também chocaram o mundo.
Soldados marcham na Coreia do Norte
Soldados marcham na Coréia do Norte.

4. Síria

A guerra civil na Síria, entre os rebeldes e o governo de Bashar al-Assad, se arrasta desde janeiro de 2011. Até agora, foram mais de 100 mil mortos e 2 milhões de refugiados.
Com Rússia e China do lado da Síria, Europa e Estados Unidos não pensam em entrar no país para por um fim rápido no conflito. Os Estados Unidos, principalmente, não querem se enfiar em outra guerra no Oriente Médio de maneira alguma.
Mas a tensão aumenta a cada mês. Depois de ataques com armas químicas - provavelmente feitos pelo governo de Assad - muitos já se perguntam qual será a gota final. Ela pode vir em 2014.
Rebeldes combatem na cidade de Saraquib, na Síria
Rebeldes combatem na cidade de Saraquib, Síria.

5. China

Em 2013, China e Japão tiveram alguns momentos de tensão por causa de ilhas em disputa nos mares do leste e sul chinês.
É pouco provável que um conflito armado exploda a partir dessa disputa, mas as provocações chinesas e japonesas deixam toda a região em constante tensão.
Além disso, as manobras chinesas para testar os limites do seu poder e passar mensagens intimidantes a seus vizinhos mexe diretamente com outra potência mundial, os Estados Unidos. 
Soldados chineses em Pequim
Soldados chineses em Pequim

6. Paquistão

Paquistão pode enfrentar um aumento da violência e uma instabilidade política em 2014.
No ano passado, as mortes em ataques terroristas aumentaram 19%, chegando a quase 2500 vítimas. 
O possível julgamento do ex-presidente Pervez Musharraf em 2014 também pode aumentar a chance de conflitos.
Homem queima a bandeira dos Estados Unidos no Paquistão
Homem queima bandeira dos EUA no Paquistão

7. Península Arábica

A região da Península Arábica, especialmente Iêmen e Jordânia, pode preocupar em 2014.
O conflito crescente na Síria pode irradiar para a Jordânia - e também para o Líbano.
Já a Al Qaeda pode encontrar mais força no Iêmen, onde o ódio contra os Estados Unidos só aumenta. Em 2013, por exemplo, um drone americano que matou, por engano, mais de dez pessoas em um casamento no país revolou a população.
Rebeldes no Iêmen
Rebledes no iêmem, leiais aos dissidentes Sadiq al -Ahmar

8. Irã

Em 2013, o Irã e mais seis potências chegaram, aparentemente, a um acordo sobre o programa nuclear iraniano. 
O Irã iria reduzir o programa na mesma medida em que as potências reduziriam as sanções econômicas impostas.
Mesmo assim, é grande o temor de que, se o acordo não for plenamente cumprido, um conflito para impedir a construção de uma bomba atômica possa começar.
Mulher iraniana em Teerã
Mulher iraniana em Teerã

9. Mianmar

O governo do Mianmar tentou fortalecer um processo democrático após décadas de ditadura, mas o crescente conflito entre budistas e muçulmanos e as guerrilhas étnicas podem colocar tudo a perder em 2014.
Os conflitos já deixaram centenas de mortos e mais de 120 mil refugiados.
Em Meiktila, Mianmar, homem observa várias casas em chamas após um ataque
Em mianmar, homem casas em chamas após ataque.

10. República Centro-Africana

A escalada de violência na República Centro-Africana corre o risco de se tornar um genocídio, o que muitos estão chamando de "a nova Ruanda", em alusão ao massacre que vitimou milhões naquele país em 1994.
Na verdade, um conflito violento já começou. A ONU já calcula mais de um milhão de deslocados. Na luta entre grupos muçulmanos e cristãos, cerca de 500 morreram em dezembro de 2013.
Já há relatos de cidades totalmente abandonadas, com corpos espalhados, onde até mesmo os médicos e socorristas fugiram.Rebelde combate na República Centro-Africanarebelde em combate na RCA.

Mulher afegã vota em posto eleitoralMulher afegã vota em posto eleitoral.
11. Nigéria
O Boko Haram é um grupo islamita que usa táticas terroristas para impor a lei sharia na Nigéria. Seus principais alvos são escolas de meninas e vilarejos cristãos. O ataque que causou mais comoção internacional foi o sequestro de mais de 200 meninas em abril do ano passado. O país é predominantemente islâmico, mas o sul é de maioria cristã. Além disso, o Boko Haram tem uma interpretação bem mais radical da lei sharia, prevendo penas mais duras contra mulheres, como o estupro.
Desde o início dos conflitos, a 5 anos, centenas de milhares de pessoas fugiram da Nigéira e mais de 1 milhão vivem deslocadas dentro do próprio país.
A Nigéria tem enfrentado constantes ataques violentos do Boko Haram. Utilizando granadas e armas de fogo, o grupo destruiu 16 vilarejos na região nordeste do país. O número total das vítimas não foi contabilizado, mas acredita-se que passam de 2 mil mortos.


Fonte: exame.abril.com.br


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